O Brasil ocupa a posição 111º (entre 141 países) no Índice de Liberdade Econômica. O país vem caindo no ranking. Em 2007, a qualificação do Brasil estava em 6.02, ocupando o posto 102 na avaliação geral. Em 2000, ocupava o 91º lugar. Os dados fazem parte da pesquisa “Reporte de Libertad Económica para América Latina 2009-2010”, realizado pela Relial (Red Liberal de America Latina) e pela Red de Libertad Económica do Instituto Fraser do Canadá.
O país está entre Paquistão e Irã, distante de mercados emergentes como China (82), Índia (86) e Rússia (83). Em comparação com outros países da América Latina fica em 15º entre 18 países analisados. Quanto mais alto o posto que o país ocupa no Índice de Liberdade Econômica, mais altos são sua renda per capita e seu crescimento econômico.
O estudo se baseia em informações sobre avanços e retrocessos em cinco áreas-chave: tamanho do governo, estrutura jurídica e direito de propriedade, política monetária, nível de livre comércio internacional e nível de regulação de crédito, do trabalho e das empresas.
De acordo com o estudo, o Brasil também não faz valer os direitos de propriedade. Em 1990, a qualificação do país estava em 6.19; em 2007, caiu para 5.30. Já a independência do sistema judicial diminuiu de 5.5 (1995) para 4.69 (2007). Na subcategoria cortes imparciais, a contração foi maior, de 6.67 (1995) para 3.33 (2007). É importante notar também uma queda no cumprimento das cláusulas contratuais: queda de 5.41 (2005) para 4.82 (2007).
O Instituto Millenium foi responsável pela seção específica sobre a economia brasileira: “Liberdade Econômica no Brasil”. Na análise de Paulo Uebel, diretor executivo do Millenium, a politização das agências reguladoras ajudou a deteriorar esse quadro. A realização de reformas, como a tributária, tornaria o país mais competitivo.
Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/78515+brasil+cai+no+indice+de+liberdade+economica
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