O Brasil ficou na 100ª posição da categoria “maioria não-livre”, entre os 177 ranqueados pelo Índice de Liberdade Econômica 2013. O país caiu uma posição em relação ao ano passado, quando ficou em 99º lugar. Entre os quesitos pesquisados, o Brasil se destacou na liberdade financeira, ficando na 40ª posição. Divulgado pelo Instituto Liberdade (IL), durante o 26º Fórum da Liberdade, no dia 9 de abril, o ranking avalia dados relacionados aos gastos públicos, ao livre comércio e ao estado de direito. O estudo, apresentado em Porto Alegre, destaca a relação direta entre o grau de liberdade das economias e o desempenho em áreas fundamentais para o seu desenvolvimento como saúde, crescimento econômico, educação e redução da pobreza.
Entenda o funcionamento do índice
A mensuração ocorre baseada no score (contagem) agregado em que cada um dos 177 países do índice é classificado como “livre”, com scores combinados de 80 pontos ou mais; “maioria livre”, atingindo de 70 a 79,9 pontos; “moderadamente livre”, países que ficam entre 60 e 69,9 pontos; “maioria não-livre”, com score de 50 a 59,9 ou “reprimido”, abaixo de 50 pontos. Os primeiros da lista são Hong Kong, com 89.3 de pontuação, na frente de Cingapura, que obteve 88 pontos e Austrália, com 82.6. Os Estados Unidos ficaram em 7º lugar, com 76 pontos.
Um dos destaques fica com a Geórgia, que obteve o maior ganho em liberdade econômica no Índice 2013. Os outros cinco países emergentes melhoraram por cinco anos consecutivos, totalizando 3,5 pontos e elevando seus sistemas econômicos apesar da crise econômica global. Os Estados Unidos e a Irlanda, líderes de edições passadas, registraram declínio consecutivo em liberdade econômica, com score de perda acumulada de cinco pontos ou mais desde 2008.
Dentre as novidades do projeto estão a introdução e prefácio do editor do Wall Street Journal, Paul A. Gigot e do Presidente da Heritage Foundation, Dr. Edwin J. Feulner e uma séria de análises de pesquisadores líderes, incluindo o Dr. Robert Barro, da Harvard University. Foi criada também uma nova seção especial dedicada ao estado de direito, e diversas ferramentas online, como os gráficos comparativos customizados.
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