O Brasil viveu um 2019 movimentado no ecossistema de empreendedorismo e inovação, com cinco novas startups avaliadas em US$ 1 bilhão de dólares ou mais – conhecidas como unicórnios. Mas foi um ano ainda mais especial do que parece: depois de Estados Unidos e China, o Brasil foi o país que mais criou unicórnios no mundo.
O levantamento é da base de dados americana Crunchbase. Os Estados Unidos continuam os maiores criadores de unicórnios, com 78 novas startups entrando no clube em 2019. A China ficou em segundo lugar, com 22 unicórnios.
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Novos unicórnios e setores
Em 2019, 142 companhias se juntaram ao clube dos unicórnios. Agora, são 558 membros e uma avaliação de mercado acumulada de US$ 1,9 trilhão.
Os unicórnios do último ano mais bem valiosos são: Uber Advanced Technologies (unidade de veículos autônomos do Uber, avaliada em US$ 7,3 bilhões); JD Health (plataforma de e-commerce de produtos farmacêuticos, US$ 7 bilhões); Databricks (análises unificadas de consumidores, US$ 6,2 bilhões); CloudKitchens (rede de cozinhas para delivery criada pelo fundador do Uber Travis Kalanick, US$ 5 bilhões); e Rivian (companhia de tecnologia automotiva sustentável, US$ 5 bilhões).
Já os setores que mais criaram unicórnios em 2019 foram os de finanças, comércio, análise de dados, transporte, software como um serviço (na sigla original, SaaS) e saúde.
O Brasil teve cinco novos unicórnios em 2019, cada um em um setor diferente. O primeiro do ano foi a startup de logística Loggi. Depois, veio a Gympass, marketplace de academias como benefício corporativo. Os próximos foram a plataforma de aluguel QuintoAndar, a fintech de pagamentos Ebanx e o estúdio de games Wildlife.
Fonte: “Pequenas Empresas, Grandes Negócios”