No ranking dos 50 países mais competitivos no Relatório Global de Competitividade, divulgado pelo Fórum Econômico Mundial, o país subiu cinco lugares em relação a 2011, ocupando a 48ª posição desta edição.
Apesar do ineditismo da classificação, o país tem baixa pontuação nos quesitos “infraestrutura de transportes” (79ª posição), “qualidade da educação” (116ª posição) e do “volume de taxação como limitador ao trabalho e investimentos” (144ª posição). Os níveis de “confiança nos políticos” e “eficiência das políticas de governo” colocam o país em 121ª e 111ª posição, respectivamente. No pilar “inovação”, o Brasil caiu da 44ª para 49ª posição.
No topo da lista, pelo quarto ano consecutivo, está a Suíça. Cingapura ficou em segundo lugar, seguido por Finlândia, Suécia, Holanda e Alemanha. Já os Estados Unidos caíram da quinta posição que ocupavam em 2011 para o sétimo lugar. Em oitavo, nono e décimo lugares ficaram Reino Unido, Hong Kong e Japão, respectivamente.
O relatório é feito com dados estatísticos nacionais e internacionais, além de pesquisa de opinião feita com executivos. Em 2012, o estudo analisou a competitividade de 144 países.
Desempenho
O Brasil subiu 53 posições no critério “ambiente macroeconômico”, saindo da 115ª colocação em 2011 para a 62ª. O salto, segundo a Fundação Dom Cabral, pode ser consequência da exclusão do indicador “spread bancário” do estudo deste ano.
O indicador costuma ser “problemático” para o país, de acordo com a fundação, mas foi retirado da análise de 2012 por ser considerado ineficiente para comparar o grau de eficiência bancária nos diversos países.
Arruda explica que as medidas tomadas pelo governo Dilma Rousseff de redução da taxa básica de juros e conseqüente na queda dos juros bancários teriam impacto positivo para a colocação do país no ranking, mas não conseguiriam fazer com que o “ambiente macroeconômico” subisse tantas posições.
Além da macroeconomia, o “uso de tecnologias de informação e comunicação” também ajudou a tornar o Brasil mais competitivo, de acordo com o relatório do Fórum Econômico Mundial. O indicador sobre “sofisticação dos negócios”, apesar de ter caído dois pontos de 2011 para 2012, ainda é positivo – o país ficou em 33º lugar.
Fonte: Época.com
Mais
No Comment! Be the first one.