A terça e a quarta-feira desta semana (4 e 5 de maio) serão decisivas para a Campanha Ficha Limpa e, consequentemente, para uma nova fase da política brasileira. Será votado, no plenário da Câmara dos Deputados, o requerimento de pedido de urgência urgentíssima para o projeto de lei que trata das inelegibilidades. Se aprovado, a discussão sobre a matéria será iniciada ainda na noite de terça-feira, 4 de maio, e o mérito deverá ser conhecido no dia seguinte.
Em vários estados do país, manifestações a favor da aprovação da Ficha Limpa estão sendo organizadas. Acompanhe a programação detalhada em www.mcce.org.br.
A organização não-governamental Avaaz, parceira do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), também promoverá uma manifestação em forma de arte, com uma improvisação de um grupo de teatro de rua, na terça-feira, 4 de maio, às 16h, em frente ao Congresso Nacional. Quem quiser participar, pode levar produtos de limpeza, vassouras e baldes para a “limpeza” simbólica do Congresso Nacional.
De acordo com a secretaria executiva do MCCE, até a quarta-feira, 5 de maio, a sociedade brasileira é convocada a ficar em alerta pela Ficha Limpa. Os envios de e-mails aos parlamentares e outras manifestações mais próximas dos políticos continuam sendo incentivadas. Quem quiser ir ao Congresso, acompanhar a votação pelas galerias do plenário, também poderá fazê-lo. Além disso, novas coletas acontecem em todo o Brasil. Hoje, são mais de 1,6 milhão de assinaturas de apoio ao PLP. Se forem contabilizadas as adesões da coleta virtual coordenada pela Avaaz, esse número ultrapassa 4 milhões.
Na última quarta-feira, 28 de abril, após receber cinco pedidos de vistas na reunião da Comissão de Constituição e Justiça -CCJ, os líderes do PT, PMDB e PSB acrescentaram seus nomes ao requerimento de pedido de urgência, complementando o número de deputados necessário para que o pedido fosse entregue ao presidente Michel Temer. Assim, o requerimento será votado na terça-feira, 4 de maio, levando o projeto para votação no plenário, sem mais precisar passar por outras comissões, como a CCJ.
Fonte: Assessoria de Comunicação da SE- MCCE
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