O Brasil ficou em 99º lugar entre os 179 países analisados pelo Índice da Liberdade Econômica 2012, do centro de estudos Heritage Foundation. Apesar de ter somado 1,6 ponto a mais do que 2011, alcançando a marca de 57,9 pontos, o país permanece abaixo da média global e ainda é considerado “majoritariamente não-livre”.
O país ficou à frente dos demais que compõe os BRIC –Rússia (144), Índia (123) e China (138). Melhorou sua pontuação em gastos do governo e liberdade fiscal, além de ter avançado em liberdades trabalhistas e na liberdade financeira. Manteve-se igual nas avaliações sobre liberdade de investimento e ao Estado de direito. E piorou na liberdade para negócios, liberdade monetária e liberdade comercial.
O texto elaborado pelo Heritage Foundation aponta a corrupção, a carga tributária excessiva e a limitação dos investimentos estrangeiros em alguns setores estratégicos, com telecomunicações e mineração, com os pontos negativos da economia brasileira.
O índice
O Índice de Liberdade Econômica é calculado a partir de dez quesitos avaliados com notas pelos especialistas da entidade pró-liberalismo econômico, divididos em quatro categorias: Estado de direito; limites do governo; eficiência regulatória; e abertura de mercados.
Números acima de 80 indicam países “livres”; de 70 a 80, “majoritariamente livres”; de 60 a 70, “moderadamente livres”; de 50 a 60, “majoritariamente não livres” e, abaixo de 50, “reprimidos”.
Fonte: Folha de S.Paulo
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