O coordenador de Economia Aplicada do Ibre/FGV, Armando Castelar, diz que o risco de a economia brasileira perder o grau de investimento aumentou com a decisão da Standard & Poor’s (S&P) de alterar a perspectiva da nota brasileira. “Quando as agências colocam a perspectiva negativa, é sinal de que, se não mudar, cai”, diz. A seguir, os principais trechos da entrevista concedida a “O Estado de S. Paulo”.
O Estado de S. Paulo: Qual é a avaliação do sr. sobre a decisão da S&P?
Armando Castelar: Eu não tinha uma perspectiva positiva para 2015, mas o primeiro semestre acabou se revelando pior do que as pessoas que estavam mais preocupadas – como eu – esperavam. Em parte, porque não havia uma noção completa da parte fiscal. A situação externa também se mostrou mais difícil. Além disso, quando você está tentando atacar muitos problemas ao mesmo tempo, as políticas em cada direção acabam interagindo negativamente. O país não está apenas resolvendo a parte fiscal, mas também a questão da inflação. Isso forçou o Banco Central a subir muito os juros e aí a política monetária, por sua vez, está prejudicando o emprego. As políticas individualmente estão absolutamente corretas, mas é complicado perseguir todas ao mesmo tempo.
O Estado de S. Paulo: E a questão política, que tem dificultado parte do ajuste?
Armando Castelar: Acho que existia uma visão de que haveria um ano de queda no PIB, o que reduziria a popularidade e criaria um ambiente menos favorável do que em anos anteriores, mas ninguém imaginava que seria na magnitude que estamos vendo. Isso também reduziu muito a capacidade da equipe em dar respostas com mais força aos problemas. Se olharmos o que ocorreu em 1999 e 2003, a capacidade de resposta do governo foi muito maior. Todo esse cenário também levou à queda grande, muito grande, da confiança, que não é só reflexo conjuntural desse ciclo.
O Estado de S. Paulo: Como assim?
Armando Castelar: Acredito que as pessoas estão com um pouco de falta de horizonte com o que vai ocorrer ao fim do ajuste.
O Estado de S. Paulo: Qual é o risco de o Brasil perder o grau de investimento?
Armando Castelar: A chance aumentou. Quando as agências colocam a perspectiva negativa, é sinal de que, se não mudar, cai. Então, o país vai ter de fazer mais para ficar onde está. O governo está nadando contra a maré. É uma situação complicada, mas a resposta continua sendo a mesma de antes: aumentar o superávit primário e trazer a inflação para baixo o mais rápido possível.
O Estado de S. Paulo: O governo alterou as metas fiscais para os próximos anos. Qual o impacto dessa decisão?
Armando Castelar: É menos favorável para a evolução da dívida. Acredito que entra também a questão do crescimento. Essa mudança de postura reflete o fato de que a perspectiva de crescimento está piorando. Já existe uma visão de que, se a economia ficar parada em 2016, será para comemorar.
Fonte: O Estado de São Paulo, 28/7/2015
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