Em duas décadas, pesquisas realizadas por países em desenvolvimento se tornaram mais abundantes e influentes
Dados divulgados pela agência Thomson Reuters mostram que os países do BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), diminuíram a distância dos países desenvolvidos no quesito pesquisas científicas.
Em 1973, cerca de dois terços das todas as 400 mil pesquisas publicadas eram provenientes de países do G7, bloco formado pelos países desenvolvidos EUA, Inglaterra, Canadá, Japão, Itália e Alemanha.
Em 2011, esse número caiu pela metade. O desempenho da China, em particular, foi espetacular: de 10 mil pesquisas publicadas há duas décadas para mais de 150 mil em 2011.
Além de mais abundantes, as pesquisas dos BRICs estão mais influentes. O “impacto da citação”, medido pela frequência com que a pesquisa é citada em relação a uma média mundial, aumentou em ritmo constante.
Enquanto o Brasil concentra suas pesquisas científicas em agricultura, botânica e fauna, China e Rússia dão ênfase às pesquisas relacionadas à física. O gráfico abaixo ilustra a crescente influência de pesquisas elaboradas nos países dos BRICs.
Fonte: Opinião & Notícia
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