Centenas de jovens deixam as universidades todos os anos. Um sonho os leva até lá: o exercício de uma profissão digna que, além de resultado financeiro, lhes traga realização pessoal.
Muitos estão seguros de suas escolhas. Outros, ingressam em seus respectivos cursos superiores sem saber direito o que desejam. Seguem exemplos dos pais ou mesmo sugestão dos amigos. Não importa. O que importa, de fato, é que com a aquisição do tão sonhado “canudo”, o novo profissional consiga ingressar no mercado de trabalho com a teoria transmitida durante quatro ou cinco anos de faculdade.
Os dias atuais não têm sido muito fáceis dadas as circunstâncias econômicas e políticas que o Brasil enfrenta, dificultando ainda mais as colocações de “debutantes” no quesito profissão.
[su_quote]O papel da consultoria e da contabilidade são decisivos para o sucesso de um empreendimento[/su_quote]
Nesse cenário de números e gráficos, os especialistas da área contábil e fiscal têm ganhado cada vez mais responsabilidades, em razão de mudanças, quase que diárias, na legislação tributária. Tais mudanças visam, exclusivamente, repor as perdas provocadas por desvios de verbas públicas, bem como do emprego indevido do produto da arrecadação.
Dessa forma, chamo a atenção dos formandos, assim como daqueles que já são devidamente diplomados para as possibilidades no universo tributário.
As empresas têm uma rotina de muitas exigências no que diz respeito ao atendimento à lei. Na maioria das vezes, não dispõe de assessoria que oriente as áreas envolvidas, tais como a área comercial, vendas e o próprio departamento fiscal acerca de exigências legais.
Ai, uma oportunidade surge para as consultorias tributárias que tem o papel de orientar sobre as mudanças frequentes quanto a novos procedimentos a serem adotados. E não para por aí: a consultoria também corrige processos que provocam reflexos, sempre, positivos no caixa.
Nessa hora, um empresário que estiver lendo este artigo poderá dizer: “Ora! Se a empresa identificar débito com o fisco?” Bem, a resposta será de que, mesmo assim, os reflexos são positivos, uma vez que autuações fiscais são sempre muito pesadas e não condizem com a capacidade econômica do contribuinte.
Por outro lado, a contabilidade também precisa estar bem informada dos procedimentos fiscais para evitar diferenças de valores apurados. Então, os contadores precisam estar antenados e atualizados.
Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) revelou que as empresas consomem, aproximadamente, 2.600 horas com mão de obra para atender ao que dispõe as normas legais.
Por ai, já podemos perceber que o papel da consultoria e da contabilidade são decisivos para o sucesso de um empreendimento.
Mas não para por aí: os novos profissionais também podem assegurar um lugar no setor que visa exclusivamente o atendimento a fiscalização que, de tempos em tempos, bate a porta da empresa. Levantar documentos e livros fiscais e conhecer termos do universo tributário exigem estudo e empenho e muitas organizações já procuram por profissionais deste quilate.
Todas essas possibilidades não excluem a tesouraria, que tem envolvimento muito estreito com o setor fiscal, considerando que todas as receitas contabilizadas pela empresa, transitaram por aquele setor (fiscal), pela contabilidade e devidamente controladas pelo setor de contas a receber, assim como as negociações da área de compras e vendas por todas aquelas áreas, bem como pelo contas a pagar.
Estes são alguns dos caminhos que poderão ser trilhados pelos jovens que contribuirão para um novo panorama econômico brasileiro.
Basta refletir e fazer a escolha que melhor se adeque a cada perfil.
Fonte: Traduzindo o economês, 12/4/2015
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