A Controladoria-Geral da União (CGU) informou na sexta-feira que no primeiro semestre de 2015 realizou 14 operações em conjunto com a Polícia Federal, o Ministério Público, a Receita e outros órgãos de controle federais e estaduais que permitiram identificar e evitar a continuidade de prejuízos ao erário da ordem de 37 milhões de reais.
O objetivo das operações é desarticular organizações criminosas especializadas em desvios recursos públicos. Esse trabalho resultou no cumprimento de 48 mandados de prisão e afastamento de 13 servidores do exercício da função pública.
As principais constatações da CGU foram fraudes em licitações e contratos; além de sobrepreço e superfaturamento na execução de programas de governo. Os envolvidos foram indiciados por peculato, corrupção passiva e ativa, advocacia administrativa e lavagem de dinheiro.
As áreas envolvidas nas investigações da CGU foram: Saúde, Educação, Minas e Energia, Cidades, Agricultura, Turismo, Planejamento, Integração Nacional e Transportes. As investigações estão distribuídas no Distrito Federal e nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Amapá, Rondônia, Minas Gerais e Mato Grosso.
A Operação Caronte, por exemplo, desarticulou organização criminosa antes mesmo que ocorresse a transferência de recursos federais para os beneficiários. Na ocasião, as prefeituras envolvidas de Rondonópolis, Cuiabá e Sapezal suspenderam as empresas fraudadoras dos processos licitatórios, evitando que elas ganhassem contratos que ultrapassavam 6,6 milhões de reais.
No período de 2003 a 2015, foram realizadas mais de 180 operações especiais.
Fonte: Veja
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