Bancar uma viagem de volta ao mundo, comprar um carro ou ganhar o primeiro milhão? Com base nos objetivos financeiros de cada usuário, o Warren traça estratégias de investimento para diferentes perfis de clientes. O planejamento começa a partir de uma conversa com um chatbot.
Orientado por algoritmos de inteligência artificial, o robô faz perguntas para definir as expectativas, prazos e predisposição ao risco dos usuários. A partir daí, o sistema busca as opções mais indicadas dentro de um portfólio que inclui desde títulos do governo até ações de empresas listadas na bolsa. Todos os processos de compra são feitos dentro da plataforma.
“Não é preciso abrir conta em uma corretora externa. A ideia é oferecer uma experiência de investimento simples e completa”, diz o fundador Tito Gusmão, 38 anos.
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O assistente virtual também reúne painéis de acompanhamento dos investimentos e ferramentas de objetivos compartilhados (como uma viagem em grupo ou a troca de um carro da família, por exemplo). A taxa de cobrança é de 0,8% sobre o valor anual do portfólio. No final do ano passado, o Warren contabilizava uma base de 15 mil usuários cadastrados. A maioria está na faixa etária de 25 a 35 anos — o tíquete médio é de R$ 7 mil.
Para ampliar a base de clientes, a startup passou a investir em frentes de educação financeira, como blogs, redes sociais e eventos presenciais. “Ações como essas são essenciais para desmistificar o nosso modelo de investimentos. As pessoas sempre querem saber mais sobre quem está cuidando do dinheiro delas”, afirma Gusmão.
Fonte: “Pequenas Empresas & Grandes Negócios”