O Banco Central divulgou novo balanço das consultas realizadas no Sistema de Valores a Receber (SVR) e, até as 18h desta quarta-feira (16), foram 86,997 milhões de buscas por CPFs e CNPJs na plataforma. Deste total, 85,312 milhões referem-se a pessoas físicas e 1,684 milhão a pessoas jurídicas.
De acordo com os dados divulgados pelo BC, 17,531 milhões de cidadãos têm saldos em contas antigas e 241,521 mil empresas verificaram a existência de valores a serem recuperados.
Os valores a receber serão conhecidos apenas no momento do resgate, que foi escalonado em três grupos para evitar uma corrida bancária. A estimativa do Banco Central é de haja um total de R$ 8 bilhões a serem recuperados, dos quais R$ 3,9 bilhões devem ser liberados nesta etapa — para mais de 28 milhões de cidadãos e empresas.
Para saber quanto receberá de volta, será necessário estar cadastrado na plataforma Gov.br do governo federal, com um nível de acesso prata ou ouro — que demandam mais autenticações, como reconhecimento facial e autorização via aplicativo do banco. A divisão de agendamentos foi feita de acordo com o ano de nascimento ou de criação da empresa.
Quem não estiver apto agora poderá tentar novamente a partir de 2 de maio, quando uma nova fase será aberta na plataforma, incluindo mais “saldos esquecidos”.
Saiba como fazer as consultas
Entre na página exclusiva do SVR: valoresareceber.bcb.gov.br. Em seguida, informe o seu CPF, caso seja uma pessoa física; ou CNPJ, para a consulta de valores relacionados a empresas.
Caso você tenha algum valor a receber, no momento da consulta, receberá uma data e uma faixa de horário para solicitar o resgate do saldo existente. Anote esta data.
Na data informada, retorne ao site do SVR (valoresareceber.bcb.gov.br). Use seu login gov.br. Ele é uma identificação que comprova nos meios digitais do governo federal que você é você.
O login nível “prata’ ou “ouro” exige maior grau de segurança, o que garante acesso a serviços sensíveis, como os disponibilizados por bancos.
Após o acesso, consulte o valor e solicite a transferência. De acordo com o BC, os valores “esquecidos” serão devolvidos a partir de 7 de março.
A devolução será feita, preferencialmente, via Pix, o sistema de transações instantâneas. Caso o pedido de resgate seja feito sem a chave Pix, a instituição financeira escolhida entrará em contato com o solicitante para realizar a transferência.
Mas fique atento: a instituição responsável por fazer a devolução do dinheiro não pode pedir dados pessoais do usuário e nem a senha.
Fonte: “InfoMoney”, 17/02/2022
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