Os consumidores de energia pagarão R$ 16 bilhões nas contas de luz em 2018 para cobrir os custos com subsídios e programas sociais garantidos pelo governo no setor elétrico. O orçamento da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), principal fundo do setor, foi aprovado nesta terça-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Em 2017, os subsídios pagos somaram R$ 13,038 bilhões. Ou seja, houve uma alta de 22% no próximo ano. A estimativa do órgão regulador é que o custo leve a uma alta média de 2,14% nas tarifas de energia em 2018. Esse impacto nas contas varia por distribuidora de eletricidade.
A CDE é paga por todos os consumidores de energia elétrica por meio das conta de luz. Além da alta nos subsídios, os reajustes anuais das distribuidoras de energia levem em conta outros fatores, como o uso de usinas térmicas para cobrir a falta de chuvas nos reservatórios das hidrelétricas.
Os gastos totais da CDE vão atingir R$ 18,843 bilhões. A parte desse montante que não será coberta pelas tarifas será paga com o valor cobrado por multas aplicadas pela agência e outros encargos cobrados de geradores.
Entre os gastos, R$ 2,4 bilhões serão disponibilizados para subsidiar as tarifas sociais de baixa renda e R$ 5,3 bilhões para bancar a compra de combustíveis para gerar energia nas regiões isoladas do país.
Fonte: “O Globo”
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