Índice que mede inflação para grupos que ganham até 2,5 salários mínimos avançou 0,31% em julho após registrar deflação no mês anterior
As famílias de baixa renda tiveram menos despesas com alimentação em julho, mas as contas de luz mais caras pesaram no bolso, o que voltou a acelerar o Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1) no mês, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O IPC-C1 saiu de uma deflação de 0,45% em junho para um avanço de 0,31% em julho.
Seis das oito classes de despesas pesquisadas tiveram taxas de variação maiores: Habitação (de -0,96% em junho para 1,36% em julho), Alimentação (de -0,78% para -0,36%), Transportes (de -0,39% para 0,06%), Comunicação (de -0,07% para 0,40%), Despesas Diversas (de 0,20% para 0,30%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,21% para 0,31%).
Os destaques partiram dos itens tarifa de eletricidade residencial (de -7,05% para 6,50%), hortaliças e legumes (de -7,61% para -0,77%), gasolina (de -3,05% para 2,96%), pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,89% para 2,43%), cartão de telefone (de 0,00% para 1,43%) e salas de espetáculo (de -0,60% para 1,57%), respectivamente.
Na direção oposta, tiveram resultados menores os grupos Vestuário (de 0,93% para -0,01%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,14%), sob influência de itens como roupas (de 0,96% para -0,11%) e artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,65% para 0,01%).
O IPC-C1 é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos.
Fonte: “O Estado de S. Paulo”
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