Foi com surpresa que o jornalista e escritor Eduardo Lamas, autor da peça “Sentença de vida” e do livro “Profano Coração”, recebeu a proposta de trocar o pagamento de cinco cervejas por um “agrado” a um garçom de um restaurante na Tijuca. Ao pedir a conta, Lamas notou que o atendente tinha abatido parte das bebidas consumidas. Quando cobrou explicações ouviu o profissional dizer que estava tudo certo, bastava apenas pagar “um cafezinho”. Inconformado com a situação, o jornalista se negou a compactuar com a atitude do atendente e exigiu a conta original.
O caso descrito acima é apenas um dos muitos cometidos todos os dias nos diversos setores da sociedade brasileira. A diferença nessa historia é que o alvo do “suborno” se negou agir de forma incorreta.
Lamas acredita que o famoso “jeitinho brasileiro” utilizado no caso do arrego dado aos policiais nas blitzes e dos motoristas de ônibus que passam direito pelos pontos de parada, mesmo quando os passageiros fazem sinal, se refletem nos atos de corrupção dos nossos políticos. O jornalista ressalta que as pessoas que acham normal furar filas em bancos são as mesmas que elegem os nossos representantes no governo. “As pessoas com pequenos poderes têm agido tão mal quanto as que têm grandes poderes”, conclui Lamas.
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Conheço uma história de honestidade. Quem contou foi a minha mãe:
– Disse que faltando pouco tempo para meu nascimento, ela viu na TV a prisão do presidente da república e boa parte dos políticos. Prisão exemplar. O crime? Atrapalhar o presente e roubar o futuro do país; eram ilegais e imorais.
Roubar era considerado crime hediondo. Roubo praticado por poderosos continha agravante.
Ela estava orgulhosa, afinal, nesse país ia criar seus filhos.
… Ainda é um sonho dela. Eu fiz 41…