Desde o lançamento de sua nova fase durante em julho passado, a equipe da Corrupteca, composta por pesquisadores do NUPPs – Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas da USP e da Vérsila Educacional, realizou a curadoria e integração de importantes acervos na área de políticas públicas: o recém digitalizado acervo da Câmara dos Deputados do Brasil, o repositório Open Knowledge do Banco Mundial, o repositório digital da CEPAL – Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe e o acervo digital do Joint Research Centre da Comissão Europeia.
A agregação significou um salto de 8 para 12 milhões de itens digitais pesquisáveis na Corrupteca, que como acervo digital universitário, tem como objetivo fomentar a pesquisa, ampliar a transparência e difundir informações sobre o fenômeno da corrupção, fornecendo subsídios para a formulação de políticas para seu combate por parte de pesquisadores e gestores públicos, bem como visando o aumento da qualidade da informação vinculada pela imprensa e para a ação cidadã da população em geral.
Os novos acervos demandaram um remodelamento das coleções, com a abertura da seção “Jornais e Acervos Nacionais”, com hemerotecas como o Acervo Estadão, que reúne todas as edições do jornal “O Estado de S. Paulo” desde 1875, a Biblioteca Nacional da España (BNE), cuja hemeroteca reúne cerca de 2 milhões de páginas de 200 jornais espanhóis publicados desde o século 18 e, ainda, os acervos digitais da Bibliotecas Nacionais da França, Alemanha e do Congresso Americano.
A nova coleção “Política Públicas” agrupa significativos organismos que interveem diretamente nas políticas públicas, como os acervos do Senado e Câmara dos Deputados do Brasil, Fundação João Pinheiro, Escola Nacional de Administração Pública, CEPAL, Comissão Europeia e Superior Tribunal de Justiça do Brasil.
Também é novidade na Corrupteca a sua coleção de Vídeos, que compila vídeos produzidos pelo NUPPs, pelo Instituto de Estudos Avançados da USP e outras instituições, como a FECOMERCIO São Paulo, que tratam do tema da corrupção ou de aspectos relacionados dentro da ciência e análise política.
Para Giovanni Eldasi, Diretor de Tecnologia da biblioteca “os novos acervos são significativos, pois são organismos determinantes nas políticas públicas nas quais ocorre o fenômeno da corrupção. O conhecimento acumulado destas mesmas instituições é de grande valor para os objetivos da Corrupteca.”
José Álvaro Moisés, Diretor Científico da iniciativa, aponta que “O crescimento quantitativo e qualitativo do acervo da Corrupteca nos últimos meses proporciona à comunidade científica, aos jornalistas, e à população em geral uma ferramenta que impulsiona cada vez mais a análise, a pesquisa e oferta de soluções para a corrupção”.
Visite, conheça e divulgue a biblioteca digital: http://corrupteca.nupps.usp.br/
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