De olho nos desafios do desenvolvimento brasileiro, o jornal “O Globo” criou a série “O Brasil que queremos”, apontando perspectivas para a economia nacional. Na matéria “Uma Coréia na classe média”, que destaca a “nova” classe média como grande aposta do governo para o crescimento, empresários, economistas e especialistas de diversas áreas disseram ao veículo quais são as principais mudanças que gostariam de ver realizadas no país.
Infraestrutura é um dos principais déficits para o economista Sergio Besserman e para o presidente da Andrade Gutierrez, Otávio Azevedo. Besserman critica o transporte de cargas feitos em caminhões a Diesel: “Isso é uma oportunidade, que é muito maior do que os custos. Mas não há planejamento de longo prazo.”
Otávio Azevedo declarou que espera um país com a economia mais sustentável, “uma população com renda mais bem distribuída e uma infraestrutura capaz de suportar a demanda que o país tem potencial de desenvolver.”
O presidente do conselho de administração Viavarejo, Michael Klein espera que Brasil desenvolva as condições sociais e econômicas necessárias para que todos os brasileiros “realizem seus sonhos.”
O jornal informa que dados inéditos da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE) da Presidência da República mostram que a nova classe média brasileira, composta por 120 milhões de pessoas, já é o 17o mercado do mundo, consumindo mais do que a Holanda e tanto quanto a Coréia do Sul.
Para o secretário de ações estratégicas da SAE, Ricardo Paes de Barros, o desafio para a virada do Brasil, depois da estabilidade da moeda em 1995 e do boom da ascensão de mais 40 milhões à classe média é a educação.
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