Um ministério poderia despontar ao propor uma saída para este ciclo marcado por esquemas de corrupção no país.
Os novos intelectuais e educadores no Brasil estão discutindo no MEC as habilidades necessárias para lidar com o mercado de trabalho e a formação do servidor público?
Um conjunto de capacidades que engloba colaboração, resolução de problemas, planejamento financeiro, tomada de decisão, gestão de projetos e de emoções é fundamental para navegar no mundo atual e será cada vez mais indispensável no futuro.
Essas competências estão ganhando um lugar especial em vários programas e políticas educacionais, desde a educação infantil até a educação corporativa, mas é necessário um projeto nacional dedicado a essa temática.
O ensino focado em serviços e baseado em projetos favorece uma maior integração entre os conteúdos discutidos em sala de aula e os problemas reais vivenciados pela população. Temas centrais deveriam ser utilizados para ensinar as matérias do currículo tradicional de um jeito integrado.
Essas novas estratégias de aprendizado – cada uma com a sua característica -, aproximam o cotidiano da escola do mundo atual e desenvolvem competências para o século 21. Além disso, promovem um senso maior de comunidade e cidadania, criam mais consciência democrática, política e ligada aos temas de sustentabilidade. Em outras palavras, trazem mais sentido para a experiência de aprender.
Atividades “mão na massa” com foco na fabricação de objetos e produtos, oferecidos em espaços especialmente criados para essas atividades, deveriam contar com impressoras 3D, kits de robótica, máquinas de corte a laser, entre outros materiais. Essa experiência já está sendo desenvolvida em vários países.
A educação matemática crítica também deveria ser considerada, pois é um movimento que promove debates acerca de temáticas como poder, democracia e interesses políticos. Ao trabalhar com a matemática crítica é possível mostrar ao aluno uma outra faceta do papel da disciplina na sociedade, tornando-a uma ferramenta importante na busca de uma economia inovadora.
O momento de crise no país pede um olhar crítico sobre a educação dos próximos políticos e empresários. Estamos pensando no mercado de trabalho com os olhos bem abertos ou ficando na mesmice do passado?
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