Os interesses dos consumidores estão em jogo em diversas operações de fusão, em andamento por conta da crise econômica alavancada pela pandemia do novo coronavirus. Sabemos que o consumidor só perde quando há menos concorrência no mercado.
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) terá um papel fundamental na análise dessas operações para garantir a proteção dos consumidores, evitando concentrações ainda maiores em setores como o aéreo, em que a Latam pode se unir à Azul; teles, com a venda da Oi; e da educação privada, com a aquisição da Laureate pela Anima.
O mais importante é que se evite a criação de monopólios, pois, lamentavelmente, a economia brasileira é dominada por eles em vários segmentos de mercado. O consumidor precisa ter opções, e escolhê-las livremente.
Fonte: “Estadão”, 09/11/2020
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