A decisão do presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) que derrubou a liminar que determinava que os salários dos servidores dos três poderes não podem ultrapassar o teto constitucional beneficiou o próprio presidente do Senado, José Sarney.
Sarney chega a receber, com acúcmulos, R$ 62 mil, quase o dobro dos R$ 26,7 mil que recebem os ministros do Supremo Tribunal Federal – teto determinado pela Constituição para o funcionalismo público.
O supersalário do presidente do Senado se deve aos R$ 26.700 que ele recebe pela Casa e mais duas aposentadorias acumuladas. O site afirma que, segundo o Ministério Público, o presidente do Senado recebe as aposentadorias como ex-governador do Maranhão e como servidor do Tribunal de Justiça do estado. Em 2009, a Folha de São Paulo mostrou que as duas aposentadorias rendiam a Sarney R$ 35.560,98 por mês, em valores de 2007. Como hoje o salário de senador é de R$ R$ 26.723,13, a remuneração de Sarney seria agora de pelo menos R$ 62.284,11, afirma o Congresso em Foco.
O Tribunal de Contas da União (TCU) estima que a administração pública federal tenha tido prejuízo de R$ 157 milhões em 2009 com os supersalários, sendo que R$ 11 milhões teriam sido pagos para 464 servidores do Senado.
Fonte: Congresso em Foco
Leia mais no site do Instituto Millenium, no texto do historiador Marco Antonio Villa: “De gestora a faxineira”
Somos os únicos responsáveis: os eleitores…….
Imoral! É o mínimo que se pode concluir do salário de Sarney. Num país pobre, com um salário mínimo miserável, Brasília é um peso imoral sobre os ombros da sociedade que paga impostos altíssimos sem retorno ao cidadão. Esta estrutura imoral precisa ser mudada. O cidadão não pode continuar escravo de uma Brasília que mais se parece com um universo de fantasia localizado em outro planeta.