Este breve artigo constitui uma provocação aos coletivistas de todos os matizes e latitudes. Trata-se de busca que, há anos, tento fazer sobre eventuais vantagens para a humanidade da existência de ambientes socialistas.
Desde a Revolução Industrial o progresso material das sociedades ocidentais é um dado inegável e jamais contestado. Surgiram grandes conquistas a partir do século XVIII, como equipamentos para fiar e tecer, engenhos a vapor, estradas de ferro, telégrafo, indústria de petróleo, mineração, siderurgia, eletricidade, telefonia, automóvel, aviação civil e tantas outras.
Sem contar as melhorias científicas e tecnológicas que nos cercam de segurança e comodidades no dia-a-dia das quais nem nos damos conta, como os antibióticos, fármacos e equipamentos para diagnóstico de todos os males. Além de banalidades como geladeiras, aparelhos de calefação e refrigeração, fornos de micro-ondas, cinema, rádio, televisão, telefonia celular, computadores pessoais, etc., etc., etc.
Sem exceção, todas essas inovações nasceram em sociedades econômica e politicamente livres, fossem europeias, americanas ou, mais recentemente, asiáticas.
A partir de 1917, com a revolução bolchevique, proliferaram em toda parte os regimes ditos socialistas. Essas construções completam um século daqui a três anos e seus adeptos seguem exibindo retórica vanguardista, apesar da estrondosa queda do Muro de Berlim, em 1989. Está na hora de demonstrarem a eficácia de suas premissas. Afinal de contas já lá vão quase 100 anos da inauguração de tais sistemas. E aí reside meu repto.
Desafio os igualitários a indicarem um, nada mais que um único progresso material oriundo do socialismo. Uma invenção ou inovação que ateste e registre eventual superioridade de suas sociedades, e organizações, sobre os regimes democráticos e liberais que tanto demonizam.
Fonte: Instituto Liberal, 30/10/2014
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