O desemprego medido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do IBGE atingiu 12,9% da força de trabalho do país no trimestre encerrado em abril. Isso quer dizer que 13,4 milhões de brasileiros procuravam emprego. Há um ano, a taxa era de 13,6% e atingia 14 milhões de pessoas. Em relação ao trimestre anterior que serve como base de comparação, encerrado em janeiro de 2018, houve aceleração da taxa, pois ficou em 12,2%, atingindo 12,7 milhões de pessoas. Os dados foram divulgados na manhã desta terça-feira. O mercado projetava desemprego de 13% para o trimestre encerrado em abril.
O grupo de desempregados cresceu 5,7% em relação ao trimestre anterior (12,7 milhões) e caiu 4,5% na comparação com igual trimestre do ano anterior, quando havia 14 milhões de desocupados. A população ocupada foi estimada em 90,7 milhões, o que representa uma queda de 1,1% em relação ao trimestre de novembro de 2017 a janeiro de 2018. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando havia 89,2 milhões de pessoas ocupadas, houve crescimento de 1,7%.
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O número de empregados com carteira de trabalho assinada (32,7 milhões) caiu nas duas comparações: 1,7% frente ao trimestre anterior ou uma redução de 567 mil pessoas e 1,7% em relação a um ano antes ou menos 557 mil pessoas trabalhando com carteira.
O número de empregados sem carteira de trabalho assinada (10,9 milhões de pessoas) ficou estável na passagem de trimestre e em relação ao mesmo trimestre de 2017, cresceu 6,3% (mais 647 mil pessoas).A categoria dos trabalhadores por conta própria segue crescendo na comparação anual. Estimada em 23 milhões de pessoas, a alta foi de 3,4% (mais 747 mil pessoas) em relação ao acumulado nos mesmos três meses do ano passado.
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A Pnad observa o mercado de trabalho por completo: trabalhadores formais e informais. Com relação aos dados do mercado de formal, compilados pelo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, o cenário é positivo. No primeiro quadrimestre, o saldo ficou positivo em 336.855 vagas.
Fonte: “O Globo”