A aprovação do reajuste salarial para servidores do Executivo, Legislativo, Judiciário e Procurador-Geral da República pela Câmara representará custo de R$ 64 bilhões no orçamento público até 2019, segundo notícia do jornal “O Globo”.
O economista e especialista do Instituto Millenium, Gustavo Grisa, classificou o reajuste como “totalmente inoportuno e fora da realidade”.
O também economista e especialista do Imil, Júlio Hegedus, considera a medida demagógica. Hegedus lembra que os servidores já tem o benefício da estabilidade e vai além: “a folha de pagamentos acaba impactando em mais de 60% as despesas em geral, desrespeitando a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal)”.
Gustavo Grisa considera ainda que a decisão contribui para agravar o déficit do governo, já que além do aumento salarial, há o anúncio da criação de 14 mil novos cargos dentro da máquina federal. Esse aumento de despesas contradiz a proposta de saneamento dos gastos públicos do governo interino.“É uma ação que não se justifica para solucionar uma questão emergencial”. Segundo Grisa, o tamanho do Estado deveria ser reduzido ou, pelo menos, parar de crescer desenfreadamente.
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