A famosa frase “tempo é dinheiro” nunca foi tão real e valorizada como nos dias atuais. Grandes e pequenas empresas prezam por qualidade e lucro e, poder alinhar esses dois à eficiência, é o resultado perfeito. Ao perceber esta demanda tão simples do mercado de trabalho, nasceu a TrackerUp, sistema de monitoramento de equipe de campo e de processos que visa resolver as dificuldades encontradas nas relações entre empregador e seu funcionário, quando estes não se encontram no mesmo ambiente de trabalho. Para conhecer a fundo este ramo da logística, o Imil conversou com o João Porto, CEO e fundador da startup que atua hoje com mais de 40 instituições, no Brasil, Chile e Argentina.
A TrackerUp atua com pequenas e grandes empresas que buscam otimizar o tempo de trabalho gerando mais resultado e diminuindo custos. Para isso, monitoram as equipes externas através de um painel de controle web, de forma simples e eficiente, e sem a necessidade de um acompanhamento presencial. “Controlamos a roteirização, check list e folha de ponto. Assim, conseguimos aumentar a produtividade da empresa em média de 30% e a redução de custo de quilômetros rodados também acaba sendo significativa”, explica João.
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A ideia é simples, porém muito funcional. Pelo próprio app é possível acompanhar em tempo real a chegada e saída de cada funcionário, distâncias percorridas, dia a dia da equipe, além de poder agendar tarefas, criar rotas, descrever e fotografar o que foi realizado e coletar assinaturas. “Com a tecnologia podemos ter acesso a boas ideias e quando falamos de empreendedores a redução de custo administrativo e o acesso à informação em tempo real são essenciais. Acho que é difícil empreender se você não conhece a real dor do seu cliente e do seu consumidor. Vemos muitas empresas criando coisas incríveis, mas que ninguém quer comprar. A gente precisa entender porque está criando, se tem alguém que quer isso. Se você conhece a dor do mercado, não precisa criar algo super inovador e sim algo que resolva, apenas”.
Para João Porto, a área de logística ligada ao empreendedorismo no país ainda é nova, mas só tende a crescer. “Quando falamos de Brasil, ainda temos muito para descobrir. Hoje todos buscam redução de custo e uma melhor entrega e atendimento ao cliente, então quem conseguir criar coisas ou soluções que melhorem essas experiências terá empresas dispostas a consumir. Hoje quase todas as empresas conversam com startups, o que não era uma realidade há 4 anos”.