A administradora Alexandra Zainun decidiu sair do antigo emprego para ter mais tempo para a família e se reinventar profissionalmente. Foi quando surgiu a ideia de ajudar outras mulheres que também estavam se aventurando no mundo dos negócios. A partir daí, nasceu a #EuSaltoAlto, uma escola de capacitação e desenvolvimento de empreendedoras. Em um bate-papo com o Instituto Millenium, a empresária falou sobre a força das mulheres no empreendedorismo e deu dicas para quem está pensando em abrir sua própria empresa. Confira!
No Brasil e no mundo, as mulheres têm assumido cada vez mais uma posição de destaque no ambiente de negócios. Segundo a Global Entrepreneurship Monitor, a taxa de empreendedorismo feminino de empresas com até três anos e meio de existência é de 15,4%, contra 12,6% entre os homens. “A mulher já representa 51% dos Micro Empreendedores Individuais (MEIs) abertos. Tenho visto muito com as minhas alunas esse protagonismo, um desejo de ter qualidade de vida, mais tempo para ela e para a família, liberdade financeira… As mulheres estão assumindo um papel que é delas”.
Mensalmente, a #EuSaltoAlto realiza o “Mulheres de Negócio”, um evento que reúne empresárias em um grande ambiente de networking e parcerias. Além disso, a escola também oferece cursos online, com um programa intensivo para criar um plano e estratégias para as empreendedoras. A ideia é ir além dos tradicionais treinamentos de gestão e focar também nos aspectos comportamentais e emocionais das alunas, para que elas possam se desenvolver pessoalmente e profissionalmente.
Uma das dicas dadas por Alexandra é a importância de utilizar os obstáculos do empreendedorismo a nosso favor. “Muitas vezes, estamos mais interessados no resultado do que no processo em si, ao invés de aprender com a jornada. O erro faz parte e vai forjar a pessoa para que ela seja melhor. Precisamos saber lidar com os obstáculos e encontrar novos caminhos para continuar caminhando”, aconselha a empresária, salientando que sair da zona de conforto é fundamental para ter sucesso no negócio. “Se não está na zona de desconforto, você não cresce e fica estagnado. E quem não está crescendo, está encolhendo”.