Preocupada em tranquilizar os investidores, Dilma disse em comunicado que permanecerá a fórmula baseada no regime de metas de inflação, câmbio flutuante e responsabilidade fiscal, com metas de superávit. E destacou que também são prioridades avanços na área social.
Segundo o jornal ” O Globo”, durante a apresentação (da qual Dilma não participou) da nova equipe econômica: Guido Mantega (Fazenda), Alexandre Tombini (Banco Central) e Miriam Belchior (Planejamento) mostraram um discurso afinado e ensaiado. Eles garantiram a manutenção da política econômica, com destaque para o regime de metas de inflação e a autonomia do Banco Central e o compromisso com a austeridade fiscal.
Leia o trecho da matéria (de 25/11//2010) do jornal ” O Globo”:
“Primeiro a falar, Mantega procurou mudar a imagem de gastador que tem junto ao mercado. Afirmou que é hora de reduzir gastos e manter o crescimento da economia com solidez fiscal e controle da inflação:
— O ano de 2011 será de consolidação fiscal com contenção de despesas de custeio. O crescimento só será sustentável se for sem desequilíbrios macroeconômicos, ou seja, que não gere dívida pública, que não aumente o endividamento do Estado e que não gere inflação — disse o ministro.”
Mantega reafirmou o compromisso de Dilma de fazer superávits primários (economia para o pagamento de juros da dívida pública) que permitam queda do déficit nominal e da dívida — a meta é reduzir essa dívida de 41% para 30% do PIB até 2014.”
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