Um dos importantes temas sendo debatidos na proposta de Reforma Política em trâmite no Congresso Nacional é a votação em lista fechada. Depois de publicar análises, artigos e vídeos sobre o sistema que, se aprovado, permitirá apenas a votação em partidos em vez de candidatos avulsos para o Legislativo, o Instituto Millenium foi às ruas para saber a opinião de quem mais importa: o eleitor. Assunto polêmico, as pessoas parecem estar atentas aos prejuízos inerentes a este tipo de votação: “A pessoa não vai ter a liberdade de votar em quem ela quer”, diz um dos entrevistados.
Para Ives Gandra, voto em lista é “um atentado à democracia”
Em Hangout promovido pelo Imil, Paulo Coimbra diz que voto em lista fechada é “golpe na cara do eleitor”
Priscila Pereira Pinto: “Chega de engolir o cardápio ruim de Brasília”
“Ao invés de ir às ruas pedir voto, o candidato terá somente que puxar o saco do chefe do partido”, diz Caue Bocchi
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O Imil também conversou com o advogado e economista João Accioly sobre o tema. Ele pondera as diferenças entre os votos em lista fechada e aberta — este último vigente nas eleições para deputados e vereadores —, mas destaca a possível motivação pela qual o Congresso Nacional esteja tentando alterar o sistema atual: “Uma vez que a lista fechada é adotada, os partidos podem incluir nas listas parlamentares que estão envolvidos em delações para que eles sejam reconduzidos ao poder”.
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