A astrofísica brasileira Thaisa Bergmann, professora do Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi escolhida pela Unesco e pela Fundação L’Oréal para representar a América Latina no prêmio “For Women in Science”. Conhecida por sua pesquisa na área dos buracos negros, Thaisa foi a primeira pessoa a observar um disco de acreção – um disco de gás que se aquece quando a matéria é engolida pelo buraco negro – no centro de uma galáxia inativa. Neste podcast, a astrofísica fala sobre a homenagem, destaca a posição do Brasil nas pesquisas e as dificuldades enfrentadas pelos profissionais da ciência no país. “O prêmio chama a atenção das meninas, que nem sempre reconhecem a ciência como um caminho para elas”, diz a professora. A questão cultural é um dos motivos que afasta as mulheres da ciência, mas não o único. “As famílias e escolas têm que incentivar a ideia. Acho que começa pela educação”, acredita. Segundo Thaisa, há poucas bolsas disponíveis no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e ainda faltam recursos. “Há um projeto tramitando no Senado há cinco anos. Ele trata da adesão do Brasil ao Observatório Europeu do Sul, com o maior telescópio do mundo, com um espelho de 40 metros, que já começou a ser construído. Esse projeto também dá acesso ao Alma”, diz ela, se referindo ao Atacama Large Millimetre Array, um poderoso telescópio gigante, de alta precisão, que ajuda a desvendar o processo de formação das galáxias e do sistema solar. Ficou curioso? Ouça
Educação: a origem de tudo
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