Presidente do Banco Central do Brasil desde janeiro de 2003, Henrique Meirelles defendeu que a posição da instituição é o controle da inflação, durante a Palestra Especial na tarde da terça-feira, 13 de abril, no Fórum da Liberdade. Meirelles garantiu que não haverá queda excessiva na taxa de juros, uma vez que o controle inflacionário faz com que a economia se estabilize, levando a uma maior credibilidade, diminuição do prêmio de risco e queda da taxa. Durante a explanação, o presidente do Banco Central relembrou o problema do Brasil com a inflação em governos anteriores, quando o poder de compra da moeda não era assegurado pelo Estado, frisando que isso deveria ser um direito básico do cidadão para que este tenha um poder de compra previsível. Defendeu o sistema de livre-competição e livre-concorrência, mas se mostrou favorável a alguma regulamentação: para ele, o poder público deve intervir para evitar o impacto econômico que ocorre com o colapso de grandes instituições, mas reconheceu que isso implica em um grande impacto moral para o governo, passando a ideia de que “os prejuízos são socializados enquanto se privatizam os lucros”, disse. E destacou:
– Qualquer decisão do Banco Central é voltada para manter a inflação estável.
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