A pluralidade de público marcou o primeiro dia do Congresso Global de Empreendedorismo (GEC). Americanos, africanos, asiáticos e europeus compareceram à palestra do dia 18 de março para ouvir as colocações de líderes de importantes instituições de fomento ao empreendedorismo do mundo, como Ayla Matalon, diretora executiva do MIT Enterprise Fórum de Israel, Lesa Mitchell vice-presidente de inovação e redes da Fundação Kauffman, Patrick Lim, chefe de apoio de novos negócios da Spring Cingapura e Conrad von Ingel, diretor-executivo da InnovaChile.
Todos os integrantes da mesa de abertura do GEC garantiram que a melhor forma de plantar a semente do empreendedorismo em uma sociedade é por meio da educação. Ayla Matalon destacou o sucesso da implementação do que ela chama de laboratórios de contaminação em universidades de Israel. Os palestrantes deixaram a clara mensagem de que é impossível criar uma geração de empreendedores sem que haja um forte investimento em educação.
Os palestrantes falaram sobre como seus países resolveram a questão da migração de mão de obra. Lesa Mitchell, da Fundação Kauffman, destacou a importância da realização de políticas públicas e de uma reforma da lei de imigração para criar oportunidade aos empreendedores de outras nacionalidades formados em universidades dos EUA. Mitchell se preocupa em criar mecanismos que possibilitem a permanência dos jovens empresários em seus país. Assim como Mitchell, Conrad von Ingel falou sobre a migração positiva para o desenvolvimento da cultura empreendedora no Chile. Segundo Conrad foi preciso mudar a cultura da comunidade local para viabilizar os negócios desenvolvidos na região.
A adoção da cultura empreendedora também foi essencial para o desenvolvimento de Cingapura. Patrick Lim explicou que o país apostou na simplificação do processo de abertura de empresas e na criação de infraestrutura para atrair as multinacionais e criar um ecossistema de negócios. Lim também destacou a importância das mudanças da políticas de imigração. Ele lembra que Cingapura precisou criar vantagens competitivas para concorrer com mercados do tamanho da China e da Índia. As ilhas asiáticas não teriam conseguido alcançar o atual protagonismo no mundo sem o fomento da cultura empreendedora.
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