Entenda como a cobrança da CPMF (que começou no Governo Collor) foi tomando forma nos mais recentes mandatospresidenciais. Quem realmente se opõe ao projeto de retorno do imposto? Saiba. Leia abaixo, o trecho do site Opinião e Notícia e veja a matéria na íntegra no site:
“A famigerada CPMF — Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira — foi gestada no governo Fernando Collor de Mello sob o título de IPMF — Imposto Provisório sobre Movimentação Financeira; ganhou forma na gestão de Fernando Henrique Cardoso, quando virou lei em 1996, sob título de Contribuição (nomenclatura que não a fez diferente de tributo). Sua musculatura foi realimentada por Luiz Inácio Lula da Silva, em cujo governo ela teve desvirtuada também sua função de repassar verbas só para a saúde (em 2007, só 40% da arrecadação era destinado à área), e enfim enterrada pelo Senado Federal em dezembro de 2007. Apesar disso, tornou-se insepulta. Como filha de vários pais nestas décadas, todos eles afoitos para cobrir rombos no orçamento da saúde, a CPMF ganhou também o carinho dos herdeiros parlamentares e executivos desse itinerário do poder. Não é diferente com Dilma Rousseff. Nem tomou posse e, embora tenha dito que não pretende recriá-la, deixou a tarefa para os governadores aliados. E não só aliados. E todos franqueados ao Palácio do Planalto à espera da verba”.
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