Em outubro deste ano, um dos maiores gestores do Brasil, Luis Stuhlberger, fez uma das melhores avaliações que li sobre 2021. “O comportamento da inflação no Brasil deu um baile em todo mundo, no Banco Central, nos economistas e no mercado”, disse o sócio-fundador da Verde Asset Management.
De fato, o desempenho dos índices superou todas as projeções e os brasileiros voltaram a encarar uma taxa de juros básica da economia perto dos dois dígitos.
Vamos voltar um pouco no tempo. Em agosto de 2020, quando a Selic entrou no piso histórico de 2%, o mercado financeiro abriu as portas para os novos investidores que viram os seus rendimentos derreterem.
Foi ali que todos perceberam a necessidade de preparar uma reserva de emergência e ter mais exposição em ativos de risco. Já em 2021, com o portfólio balanceado, o desafio foi aguentar a volatilidade e a escalada da inflação.
A realidade é que o País deve conviver com uma taxa de juros elevada por mais tempo a partir de agora, o que leva os investidores para uma necessidade de reavaliar novamente a carteira em 2022. Isso não significa que a renda fixa ditará as regras do jogo no próximo ano, mas se tem uma lição que os maiores gestores do mundo já nos deixaram é sobre a importância da diversificação. Momentos de instabilidade pedem uma carteira balanceada.
A equipe do Estadão Investidor ouviu uma série de especialistas para este especial de reportagens que reúne as melhores indicações de investimentos para 2022 com base em projeções econômicas e nas lições que aprendemos em 2021. Boa leitura! Baixe agora gratuitamente: Onde Investir em 2022!
Fonte: “Estadão”, 17/12/2021
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