O mercado pode chegar onde o Estado não consegue alcançar. Mesmo em ambientes paupérrimos, com lixo por toda parte e água escura escorrendo, é possível notar a presença de alguns serviços antes inacessíveis a pessoas pobres, como TVs a cabo e rede de internet, por exemplo. É o que pensa Natália Vilarouca, acadêmica de direito da Universidade de Fortaleza (Unifor), autora do artigo “Mais mercado, menos Estado”, publicado nesta terça-feira, 7 de outubro, no site do Instituto Liberal.
Segundo Natália, atualmente, pessoas com uma renda razoável podem adquirir bens de consumo e podem acessar a internet em lan houses pagando pouco pelo serviço. Para ela, isso se deve mais ao mercado do que a políticas públicas.
“Enquanto amargamos por promessas de candidatos, cujo único repertório é dizer ‘vamos aumentar os gastos com isso ou aquilo’, o mercado, sem prometer nada, apenas levando-se pela própria natureza, opera no sentido de reduzir gastos de produção para tornar produtos mais acessíveis. Ou nem isso. A obsolescência rápida e o interesse quase instantâneo das pessoas por coisas novas fazem com que os preços de produtos ainda úteis caiam disparadamente e pessoas menos avantajadas tenham acesso a bens”, diz a estudante.
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