Os jornais “Folha de São Paulo” , “O Globo”, “Estado de S. Paulo” trazem matéria de capa sobre o repasse de R$ 2,5 bilhões do Banco Central para o banco Panamericano, do empresário Silvio Santos. A imprensa destaca o comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva negando que tenha tratado direto com o empresário a liberação de recursos do Fundo Garantidor de Crédito para cobrir o rombo no banco. Lula afirma: “Isso não é assunto de presidente da República. É assunto comercial do Banco Central”.
O presidente disse ainda que a operação (de empréstimo) foi legal: “O banco Panamericano do Silvio Santos tomou o empréstimo dos próprios bancos, do fundo garantidor dos bancos. O fundo garantidor existe exatamente para isso, para o Panamericano e para qualquer outro banco que precise”, disse.
Silvio Santos também negou que tenha tocado no assunto com o presidente quando foi a Brasília. Segundo ele, a reunião foi agendada para tratar de doações para o (projeto) Teleton.
O Fundo Garantidor de Crédito não é para garantir 60 mil por CPF dos correntistas e poupadores?
À pergunta da Rose seguem-se outras, como por exemplo:
Sendo as instituições financeiras fiscalizadas pelo Banco Central obrigadas a manter uma estrutura de governança corporativa com controles internos efetivos, compliance officers, auditores internos, auditoria externa, etc.etc.
como se explica que fraudes contábeis no montante equivalente a quase duas vezes o patrimonio do Banco não tivessem sido detectadas em tempo hábil?
Outra pergunta: Todos os diretores do Banco estavam envolvidos na fraude supostamente para aumentarem seus bonus participativos?