BRASÍLIA – Sem conseguir controlar despesas com pessoal e benefícios previdenciários, restou aos estados reduzir investimentos para fechar as contas nos últimos anos. Esses gastos estão hoje no menor patamar da última década, segundo relatório da Instituição Fiscal Independente (IFI). O trabalho ressalta que, enquanto a União encontra dificuldades para atingir resultados primários positivos, os estados já conseguiram passar para o azul. Saíram de um déficit de 0,23% do Produto Interno Bruto (PIB) em dezembro de 2014 para um superávit de 0,17% do PIB em setembro deste ano. Isso, no entanto, não é sinal de equilíbrio fiscal.
Assim como a União, a maior parte dos estados tem um orçamento dominado por gastos obrigatórios. Mas, ao contrário do governo federal, não podem se financiar por meio da emissão de títulos. Por isso, para honrar seus compromissos com credores, fizeram severos cortes de gastos. Como previdência e pessoal são despesas obrigatórias, a saída foi mirar nos investimentos.
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