Essa é a chamada taxa composta da subutilização da força de trabalho, divulgada pelo IBGE nesta quinta-feira. Ela cresceu dois pontos percentuais em relação ao último tri de 2016
Faltou trabalho para 24,1% das pessoas em idade produtiva no Brasil, o correspondente a 26,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre do ano. Essa é a chamada taxa composta da subutilização da força de trabalho, que agrega a taxa de desemprego, a taxa de desemprego por insuficiência de horas trabalhadas e a da força de trabalho potencial. No 4º trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 22,2% e, no 1º trimestre de 2016, de 19,3%.
A taxa combinada de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas e desemprego (pessoas ocupadas com uma jornada de menos de 40 horas semanais, mas que gostariam de trabalhar em um período maior, somadas às pessoas desocupadas) foi de 18,8%, o que representa 5,3 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas e 14,2 milhões de desocupados. No 4º trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 17,2% e, no 1º trimestre de 2016, de 15%.
A taxa combinada da desocupação e da força de trabalho potencial, que abrange os desocupados e as pessoas que gostariam de trabalhar, mas não procuraram trabalho, ou que procuraram, mas não estavam disponíveis para trabalhar (força de trabalho potencial), foi de 19,3%, o que representa 21,3 milhões de pessoas. No 4º trimestre de 2016, para Brasil, essa taxa foi de 17,4% e, no 1º trimestre de 2016, de 15,4%.
A taxa de desocupação (13,7% no Brasil) subiu em todas as grandes regiões no 1º trimestre de 2017 em relação ao 4º trimestre de 2016: Norte (de 12,7% para 14,2%), Nordeste (de 14,4% para 16,3%), Sudeste (de 12,3% para 14,2%), Sul (de 7,7% para 9,3%) e Centro-Oeste (de 10,9% para 12,0%). A Região Nordeste permanece registrando a maior taxa de desocupação dentre todas as regiões.
O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ficou acima da média do Brasil (R$ 2.110) nas regiões Sudeste (R$ 2.425), Centro-Oeste (2.355) e Sul (R$ 2.281), enquanto Nordeste (R$ 1.449) e Norte (R$ 1.602) ficaram abaixo da média.
Na comparação entre as Grandes Regiões, do 4º trimestre de 2016 para o 1º trimestre de 2017, ocorreu variação positiva no rendimento nas Regiões Norte (2,6%) e Nordeste (3,0%) enquanto nas demais o quadro foi de estabilidade. Em relação ao primeiro trimestre de 2016 apenas para as Regiões Nordeste (4,0%) e Sul (4,4%) foram observados aumentos do rendimento enquanto nas demais regiões não foram registradas variações significativas no rendimento.
A massa de rendimento médio real habitual dos ocupados (R$ 182,9 bilhões de reais para o país com um todo) com maior registro regional no Sudeste (R$ 95,1 bilhões).
Fonte: “O Globo
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