O Brasil perdeu mais duas posições no ranking mundial de competitividade. Em 2011, o país já havia caído seis posições no índice promovido pelo International Institute for Management Development (IMD). Entre 59 países, o Brasil ocupa a 46ª posição. De acordo com o jornal “O Estado de S. Paulo”, os motivos são a combinação de câmbio desvalorizado, carga tributária elevada, pressão inflacionária e burocracia.
Alta do dólar
Para o economista Felipe Salto, os efeitos positivos da alta do dólar não estão sendo aproveitados pelo país. Segundo ele, “até agora a indústria continua apresentando números ruins”. O economista falou sobre a necessidade de um ajuste fiscal: “Precisamos de um controle do crescimento da despesa pública. Isso permitiria que o juros se mantivessem em um patamar mais baixo. Com o diferencial de juros menor, a gente conseguiria ter uma menor atração de capital de curto prazo, de fora pra cá, e isso poderia ajudar a manutenção do câmbio em um nível mais depreciado. O efeito a médio prazo seria uma melhora dos números da indústria”.
O professor da Fundação Dom Cabral, Carlos Arruda, disse ao jornal “O Estado de S. Paulo” que o maior problema é a produtividade do trabalho, por não gerar riquezas suficientes para o País. “O aumento do número de empregos elevou a renda das famílias e o consumo interno. Mas boa parte desse consumo tem sido de produtos importados”, afirmou.
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