As fintechs, nos últimos anos, iniciaram uma revolução global no mercado financeiro. E crescimento acelerado de fintechs como a Magnetis mostra que esse processo chegou de vez ao país. A empresa é pioneira no segmento de investimento digital, alinhando o seu trabalho com o interesse do cliente. O economista Daniel Jannuzzi, especialista em investimentos, planejador financeiro CFP e consultor da Magnetis, concedeu entrevista ao Instituto Millenium. Ele comentou sobre a importância do investimento e abordou o trabalho que a empresa disponibiliza. Ouça o podcast!
Segundo Jannuzzi, a educação financeira é fundamental não só para a sociedade como um todo, mas também para o indivíduo. “Se a gente quer pensar em uma sociedade financeiramente saudável, também precisa educar para que consiga tomar boas decisões, de como gastar os recursos que são escassos e para que elas possam também, enfim, construir patrimônio, tomar decisões financeiras mais relevantes. Sem dúvida, esse é um dos grandes déficits que a educação brasileira tem”, avalia o economista.
No Brasil, o investimento mais popular ainda é o da poupança. Mas existem outras opções tão seguras quanto ou até mais arrojadas, dependendo do perfil de cada cliente e do objetivo. Daniel explica que existem diversas opções de renda fixa, emissões bancárias, títulos do tesouro, ou até mesmo fundo de ações, como multimercados. “O universo do mercado financeiro é enorme, gigantesco. É importante ter essa educação financeira, entender quais são os objetivos para montar sempre a melhor cesta de investimentos para cada pessoa”, esclarece o economista, ressaltando que a Magnetis não tem conflito de interesse, pois não é cobrada taxa sob os produtos que são investidos e sim taxa de gestão sob o patrimônio do cliente.
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“Tentamos entender qual o objetivo daquela pessoa e montamos a carteira com base em algoritmos para garantir que, primeiro, tudo esteja alinhado em termos de interesses. Não queremos vender um produto ruim para ter uma comissão maior, isso não existe na Magnetis. Segundo ponto: queremos montar uma carteira ótima, ou seja, qual a maior chance de a pessoa atingir aquele objetivo. Terceiro: uma carteira super diversificada. A gente acredita que, desta forma, conseguimos gerar um benefício para o cliente. Colocamos de fato o que vai ser otimizado, maximizando o retorno frente ao objetivo daquela pessoa”, pontua Daniel.
A Magnetis já montou mais de 350 mil planos, com R$ 430 milhões sob gestão. Durante a pandemia, Jannuzzi conta que alguns clientes resgataram os recursos, mas isso aconteceu dentro do esperado. “Muitos clientes acabaram tendo um impacto nos seus negócios, nos seus empregos, então esse tipo de resgate foi esperado”, avalia. Em termos de reposição de reservas de segurança, o economista explica que sempre houve uma recomendação na Magnetis para que os clientes mantivessem uma reserva de segurança.
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“Algo em torno de três a seis meses de reserva. Sem dúvida, essa orientação que a gente fornece conseguiu segurar bastante o resgate ou a saída de cliente. A diversificação dos investimentos e as orientações são muito importantes. Esse contato próximo que a gente tem com os clientes também é uma oportunidade de criar esse objetivo de emergência. A gente lançou um fundo, um tesouro Selic simples, que mexe só com isso. Vamos usar esse produto para ajudar os nossos clientes a manterem essa reserva”, explica.
Mitos e verdades sobre os investimentos
Muitas pessoas acabam deixando de investir por terem informações equivocadas sobre investimentos. Mas, afinal, o que é mito ou verdade? Há várias questões a serem esclarecidas, e o economista abordou alguns deles.
1. Não precisa ser rico para investir.
Daniel recomenda que é preciso começar a investir o quanto antes. “Na Magnetis você consegue a partir de R$ 1 mil para começar a montar uma carteira por longo prazo ou para montar a reserva de segurança”.
2. Recursos.
Este é até um pouco da forma como as pessoas pensam a questão do investimento, de que para investir é apenas se sobrar algum recurso no final do mês, o que é um mito. “A gente tem que inverter essa ótica. Todo dia, sempre falo com os nossos clientes, sempre que a gente recebe nosso salário, a primeira pessoa que a gente tem que pagar somos nós mesmos. Então se você ganhou o seu salário de R$ 100, pega um real, dois, três, cinco reais e faz esse investimento para você lá no futuro. Essa mudança de ótica, de primeiro você se paga e depois você vai pagar as contas, sem dúvida nenhuma é uma reeducação importante quanto as finanças pessoais”, explica.
3. Não há segredo para ficar rico.
Daniel enfatiza que a educação financeira é fundamental, tem que andar junto com isso. “O mercado financeiro é como olhar a grama crescer: tem que ser uma coisa quase que tediosa. Você fazer o investimento, comprar boas empresas, bons fundos, montar uma carteira diversificada, tem que ser uma coisa que você constrói no decorrer do tempo e não na virada de chave que você sai do zero to hero”.
4. Diversifique.
“Ninguém sabe qual vai ser a próxima ação que vai subir, enfim, 100, 200, 300, 500%. Isso ninguém sabe e é muito arriscado você fazer apostas, acreditar que você vai acertar qual é o próximo ganho de ação. Então, quando você faz a diversificação, consegue controlar risco, ter posição nessas empresas que podem ter um desempenho muito acima do mercado. Sem dúvida nenhuma, é a melhor forma de como a gente pensa em consumo de patrimônio”, pondera.
5. Não perca tempo!
O economista aconselha que para quem deseja investir: comece o quanto antes! “Sempre brinco com nossos clientes que o melhor dia para investir foi ontem. Então comece a investir o quanto antes”, atenta. Daniel explica também que é importante conhecer bem o parceiro de investimento, a corretora, a forma como é remunerada.