O setor de aviação é reconhecido pelas baixas margens operacionais, em função dos problemas de gestão, mas especificamente pelos altos custos com combustíveis, cambio e tripulação. Não obstante, este segmento da economia é muito volátil em relação à dinâmica econômica, relembrando as dificuldades enfrentadas pelas companhias no mundo, quando dos ataques terroristas as torres gêmeas nos Estados Unidos e recentemente pela crise financeira de 2007, reduzindo o fluxo de passageiros e cargas.
Observando o mercado mundial, percebe-se uma demanda crescente pela aviação na América Latina, em especial, no Brasil e Chile, corroborando, o caso asiático. Em comparação, tem-se o continente europeu com crescimento estagnado e empresas aéreas em busca de soluções de curto prazo, para o pagamento dos compromissos financeiros assumidos.
Neste caso, o processo de fusões e aquisições é latente e irreversível, para otimização de custos e ganhos por escala. Analisando o caso da chilena LAN e o da brasileira TAM, percebe-se o principio pelo ganho da sinergia operacional, reduzindo assim custo, na padronização da frota e no desbravamento de novas rotas, destacando-se os mercados europeus e asiáticos. Seria esta fusão uma sorte do destino?
A resposta está direcionada para os bancos de investimento e toda visão profissional do tema, auxiliando as organizações do segmento neste trabalho monumental, como proposta para alavancagem de um setor tão carente por inovação estratégica e operacional.
Dando seqüência as análises de mercado, enquanto a maioria dos analistas avalia as demandas regionais como a solução para todos os problemas, a proposta de valor estaria para a entrada em mercados com alta demanda mundial, possibilitando possíveis reorganizações empresariais e retornos futuros elevados.
Se há algumas semanas, anunciava-se a fusão entre a LAN e a TAM, talvez seja o momento de avaliar a junção com a British/Ibéria, como justificativa para os parágrafos anteriores.
Não é para espantar, mas caso a próxima etapa do trabalho seja a integração com as empresas asiáticas, destacando-se a Japan Airlines, com dificuldades atuais de caixa, criaria-se assim, a “Ambev” dos ares, competindo igualmente com a American Airlines e Delta, ambas americanas e por enquanto, as maiores do mundo.
O tempo será o encarregado em explicar os fatos e na determinação do controle do espaço aéreo por brasileiros, como já vem ocorrendo com outros setores da economia. Nada mais justo, ainda mais, para o país responsável pela criação da aviação.
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