O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou nesta 2ª feira (8.mar.2021) que as novas parcelas do auxílio emergencial terão o valor médio de R$ 250, com variações a depender da composição familiar dos beneficiados.
“Essa é a média [R$ 250], é um valor médio. Se for uma família monoparental dirigida por uma mulher, é R$ 375. Se for homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os 2, aí já são R$ 250”, disse o chefe da pasta a jornalistas no Palácio do Planalto.
Segundo Guedes, quem define os valores é o Ministério da Cidadania, chefiado por João Roma. “Nós [equipe econômica] só fornecemos os parâmetros básicos”, declarou.
O ministro da Economia lembrou que a PEC emergencial, que viabiliza o pagamento do benefício, foi aprovada no Senado Federal e precisa passar pela Câmara dos Deputados. A tendência é que a Câmara aprove a proposta sem alterações, possibilitando a promulgação do texto.
O projeto permite que o governo gaste R$ 44 bilhões para uma nova versão do auxílio emergencial. Serão, provavelmente, 4 parcelas.
O texto também tem mecanismos de contenção dos gastos públicos para quando as despesas atingem determinados patamares. Vale para União, Estados e municípios.
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A PEC emergencial é uma prioridade para o ministro da Economia, Paulo Guedes, mesmo depois de desidratada para facilitar a aprovação pelos senadores. A ideia inicial era estabelecer mecanismos mais severos de cortes de gastos.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), levará o projeto diretamente para o plenário. Na 3ª feira (9.mar.2021), deve ser analisada a admissibilidade. No dia seguinte, o mérito.
“A vacinação em massa agora é a 1ª prioridade do governo”, disse Guedes. “É vacinar e justamente manter a economia em movimento”.
Fonte: “Poder 360”, 08/03/2021
Foto: Sérgio Lima/Poder360