O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) avançou 1,97% na primeira prévia de de outubro, segundo divulgou nesta sexta-feira (9) a Fundação Getúlio Vargas. Com este resultado, a taxa em 12 meses passou de 18,01% para 19,45%.
No primeiro decêndio de setembro, este índice havia registrado alta maior, de 4,41%. Ou seja, houve uma desaceleração no ritmo de alta.
O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Ele sofre uma influência considerável das oscilações do dólar, além das cotações internacionais de produtos primários, como as commodities e metais. Em 2020, o índice tem registrado uma variação bem acima da inflação oficial.
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“Afora a contribuição do minério de ferro (20,08% para -7,25%), que foi decisiva para a desaceleração do IPA, outras commodities de peso também influenciaram o recuo dos preços ao produtor: milho (13,49% para 5,08%) e café (6,29% para -7,78%), apesar da volatilidade da taxa de câmbio. Os demais componentes do índice geral de preços, IPC e INCC seguem pressionados, o primeiro por alimentos (0,42% para 1,30%) e, o segundo, pelo avanço dos preços dos materiais e equipamentos para construção (2,17% para 3,22%)”, afirmou André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou 2,45% no primeiro decêndio de outubro. No mesmo período do mês de setembro, tinha avançado 6,14%. O índice correspondente aos Bens Intermediários passou de 3,57% para 2,66% na mesma base de comparação.
A taxa do índice referente as Matérias-Primas Brutas passou de 11,37% no primeiro decêndio de setembro para 2,31% no primeiro decêndio de outubro. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou de 0,35% para 0,64%.
Por fim, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 1,26% na primeira prévia de outubro, ante 0,88% no mês anterior.
Fonte: “G1”, 09/10/2020
Foto: Reprodução