O Instituto Millenium e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio SP) promoverão o debate “As velhas e as novas faces da burocracia no Brasil”, no dia 5 de agosto, das 9 às 13h30, em São Paulo. O evento, que será gratuito, consiste em quatro painéis que visam discutir sobre os entraves que a burocracia traz para a inovação, a competitividade no mercado externo e os novos negócios, bem como os riscos de corrupção.
Estão entre os debatedores o diretor do BRICLab da Universidade de Columbia, Marcos Troyjo; o ex-embaixador do Brasil em Washington e presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior da Fiesp, Rubens Barbosa; o diretor-presidente do Insper, Marcos Lisboa; a coordenadora da Transparência Brasil, Natália Paiva; além dos professores Nelson Barizzelli (USP) e Sergio Lazzarini (Insper), dentre outros.
“Nossa intenção com a promoção desse evento é debater como a burocracia, velha e nova, compromete a economia do país”, explicou a cientista política Priscila Pereira Pinto, diretora-executiva do Instituto Millenium. Participe!
Serviço
05 de agosto, das 9 às 13h, na sede da Fecomércio – SP
Rua Dr. Plínio Barreto, 285 – Bela Vista – São Paulo
Plenária – 3º andar
Inscrições pelo telefone 11-2626-5317 ou pelo e-mail: burocracia@eventar.com.br
Programação
Dia: 5/8
Local: Fecomércio-SP – Plenária – 3º andar
Tema: “As velhas e as novas faces da burocracia no Brasil”
Abertura
Às 9h – Painel: Burocracia e competitividade no mercado externo: o alto custo das exportações
O excesso de burocracia é um dos fatores que contribuem para o déficit comercial da indústria brasileira. Entre os problemas estão os custos elevados, a demora na liberação da mercadoria para o exterior e exigência de até 26 tipos de documentos no processo exportador por mar e 15 por via terrestre. Os gastos com burocracia chegam a US$ 2.200 por contêiner. A média nos países da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) é de US$ 1 mil. Empresas precisam contratar despachantes aduaneiros para desembaraçar as mercadorias.
Rubens Barbosa – Foi embaixador do Brasil em Washington (1999-2004). É presidente do Conselho Superior de Comércio Exterior (Coscex) da Fiesp. Barbosa é articulista dos jornais “O Estado de São Paulo” e “O Globo”, e editor chefe da revista “Interesse nacional”. É autor dos livros “Panorama visto de Londres”, sobre política externa e econômica; “Integração econômica da América Latina” e “The Mercosur codes”. É mestre pela Escola Superior de Ciências Econômicas e Políticas de Londres. Foi secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda e representante permanente do Brasil junto à Associação Latino-Americana de Integração (ALADI).
Roberto Luis Troster – Sócio da Troster & Associados, bacharel e doutor em economia pela Faculdade de Economia e Administração da Universidade de São Paulo (FEA-USP) e pós-graduado em Banking pela Stonier School of Banking. Foi economista chefe da Febraban e da ABBC, professor da PUC-SP e USP e consultor de empresas, governos e instituições financeiras no Brasil e no exterior, incluindo o Banco Mundial e o FMI.
Às 10h – Painel: Burocracia e corrupção
A Lei Anticorrupção foi regulamentada, mas ela basta para resolver o problema? Quais outras medidas são necessárias? Qual é o papel da burocracia, que dificulta a expansão dos negócios, para a manutenção de esquemas de corrupção?
Nelson Barizzelli- É professor da Faculdade de Economia, Administração e Ciências Contábeis da Universidade de São Paulo (USP) desde 1979. Formado em ciências econômicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, mestre e doutor em administração pela USP, com especialização em finanças e marketing. Sócio da AGC INTL, empresa de consultoria especializada em aceleração de lucratividade de empresas industriais e comerciais. Co-autor do livro “Lucratividade pela inovação” (Editora Campus, 2005).
Sergio Lazzarini – Professor titular de organização e estratégia e diretor de pesquisa e pós-graduação do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper). PhD em administração pela Washington University e mestre em administração pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP (FEAUSP). Autor do livro “Capitalismo de Laços” (Editora Campus/Elsevier, 2011) e Reinventing State Capitalism: Leviathan in Business, Brazil and Beyond (Harvard University Press, 2014). É articulista do jornal “Estado de São Paulo” e também tem publicações em revistas acadêmicas nacionais e internacionais.
Natália Paiva- coordenadora da ONG Transparência Brasil.
Às 12h15 – Painel: Burocracia e inovação
Qual é o impacto das barreiras burocráticas, das dificuldades regulatórias e da falta de integração entre universidade e empresas para a inovação? Dificuldades regulatórias e falta de integração entre universidade e empresas têm feito com que a indústria brasileira enfrente dificuldades de acompanhar a corrida global pelo desenvolvimento. A chamada Lei do Bem deu resultados esperados? Sim? Não? Por quê? Qual é o impacto desse quadro para a competitividade do país?
Marcos Troyjo – É graduado em ciência política e economia pela Universidade de São Paulo (USP), doutor em sociologia das relações internacionais pela USP e diplomata. É integrante do Conselho Consultivo do Fórum Econômico Mundial, diretor do BRICLab da Universidade Columbia, pesquisador do Centre d´Études sur L’actuel et le Quotidien (CEAQ) da Universidade Paris-Descartes (Sorbonne), fundador do Centro de Diplomacia Empresarial e conselheiro do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE). Colunista da “Folha de S. Paulo”.
Marcos Lisboa- Tem uma trajetória que abrange experiências em instituições acadêmicas, no governo e como executivo instituições financeiras. É o atual diretor presidente do Insper; de 2013 a abril de 2015, atuou como seu vice-presidente. De 2006 a 2009 foi diretor executivo do Itaú-Unibanco e de 2009 a 2013, vice-presidente. De 2005 a 2006 presidiu o Instituto de Resseguros do Brasil e atuou como secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda de 2003 a 2005. Marcos foi professor assistente de economia na Escola Brasileira de Economia e Finanças da Fundação Getúlio Vargas entre 1998 e 2002 e, anteriormente, professor assistente de Economia no Departamento de Economia da Universidade de Stanford, de 1996 a 1998. Marcos é Ph.D. em economia pela Universidade da Pensilvânia.
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