O “Imil na sala de aula” merece uma salva de palmas. Criado em 2011 com o objetivo de discutir entre os universitários valores como liberdade, economia de mercado, democracia e Estado de Direito, o programa completa sua 40ª edição, nesta terça-feira, 16 de setembro. Em três anos de trajetória, quase 1.800 jovens de 26 instituições de ensino de todas as regiões do país participaram dos encontros com especialistas do Instituto Millenium.
A 40ª edição será com Vítor Wilher, às 18h20, no Laboratório de Mercado de Capitais da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) e contará com a presença de alunos do curso de Ciências Econômicas da universidade. O tema da palestra será a palestra: “Liberalismo: o que é ser liberal na economia, política e filosofia”.
Idealizadora do programa e diretora-executiva do Instituto Millenium, Priscila Pereira Pinto destaca a grande procura pelos encontros. “Os estudantes demonstram muito interesse pelos debates porque eles envolvem temas contemporâneos, polêmicos e que, muitas vezes, ampliam as informações recebidas nos bancos escolares. A ideia é contribuir com a formação de jovens mais críticos e abertos ao diálogo para que seja possível construir um Brasil mais próspero e livre”, diz Priscila.
O professor Fábio M. Dias da Silva concorda. Fábio, gestor regional de Educação Continuada da Universidade Estácio de Sá, uma das instituições de ensino cujos alunos participaram do programa em 2013, ressaltou a colaboração do debate para complementar a formação dos alunos. “Os valores representativos do Instituto Millenium refletiram positivamente nas atitudes e visão de nosso corpo discente. O ‘Imil na sala de aula’ se constituiu como um espaço vital de reflexão que nos proporcionou exercitar o verdadeiro papel de uma universidade e seu corpo acadêmico”, diz o professor.
A primeira edição do “Imil na sala de aula”, em outubro de 2011, foi na Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), em Mato Grosso do Sul, com o cientista político Carlos Pio. Depois deste encontro, o estado do Centro-Oeste ainda recebeu mais uma edição do programa, na mesma instituição. O ‘Imil na sala de aula’ já atendeu a estudantes de 10 estados diferentes e no Distrito Federal.
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Profissionais de diversas áreas do saber participam do ‘Imil na sala de aula’. As palestras abordam temas variados de economia, política, relações internacionais, empreendedorismo e outros. Veja os depoimentos de especialistas do Instituto Millenium sobre o programa. Para mais informações, clique aqui.
“Foi uma grande satisfação pessoal participar da 1ª edição do ‘Imil na sala de aula’ como conferencista na Universidade Federal da Grande Dourados, em Mato Grosso do Sul. Naquela oportunidade falei sobre “Estado, mercado e direito na era da globalização” para um auditório repleto de jovens estudiosos e conectados ao que se passa no Brasil e no mundo. Pude ainda reencontrar ex-alunos, agora professores daquela universidade, e estreitar nossos vínculos acadêmicos e profissionais. O que mais me atrai nesse projeto é que ele abre as portas das universidades brasileiras a ideias, valores e argumentos liberais que, apesar das enormes facilidades de comunicação presentes em todas as partes, continuam ausentes em boa parte do país”.
“O ‘Imil na sala de aula’ é um marco na expansão do conceito de sociedade aberta no Brasil. Sua presença em universidades de todo o país constitui importante plataforma para, junto ao público estudantil, consolidar os pilares do Brasil como nação democrática e próspera”.
“Existem valores muito caros a uma sociedade: em relação a eles a vigilância precisa ser constante. Considero a liberdade um dos valores primordiais para o aprimoramento do ser humano. Não podemos tolerar de qualquer maneira coerção à liberdade de pensar, de expor opiniões, de ouvir e de discordar. Só assim construiremos uma sociedade crítica, plural, consciente e democrática. Neste sentido, considero o projeto ‘Imil na sala de aula’ um sucesso, pois há temas e debates muito sensíveis socialmente, mas, ao mesmo tempo, pouco aprofundados. Em 2013, participei do projeto, debatendo sobre “Políticas sociais e ações afirmativas”, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), oportunidade em que verticalizei o conhecimento, a fim de dissipar a ‘fumaça politicamente correta’ emburrecedora que muitas vezes permeia a questão e que nos impede de sermos verdadeiramente livres para alfim concluirmos, livres das amarras do preconceito”.
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