Nos dias mais frios, o mercado brasileiro registra o aumento no consumo de vinhos e o brasileiro consome mais as marcas argentinas e chilenas pelo custo-benefício. Eles são bons e mais baratos em relação aos nacionais.
A alta carga tributária é um dos fatores responsáveis pela grande diferença de preços em comparação com os nacionais: “No exterior eles se beneficiam de incentivos do Mercosul e aqui temos muitos impostos. Para um vinho da qualidade de um argentino que custa R$ 40, o brasileiro sairá por R$ 80”, explica Carolina Aranda, vendedora da Viña Bebidas Finas, entreivstada pelo Diário de Cuiabá.
O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) também foi consultado pelo jornal e revelou que no valor final do vinho produzido no Brasil “sorvemos” até 64% de tributos. Este mesmo levantamento do IBPT mostra que, a carga tributária sobre o preço de uma garrafa de importado de países fora do MERCOSUL é de mais de 80%.
Chile e Argentina, por exemplo, usufruem de acordos alfandegários que permitem o não paguem o imposto de importação. Se não houvesse esta possibilidade, o percentual de tributo incidente seria “20% maior sobre o produto”. O mecanismo possibilita que cheguem aqui com remarcação bem competitiva.
Fonte: IBPT e Diário de Cuiabá
Sobre impostos e Estado, leia mais no site do Instituto Millenium no artigo de Eugênio Bucci “A mão indizível”
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