Inclusão social é um processo que busca garantir a participação plena e igualitária de todos os indivíduos na sociedade, independentemente de sua condição social, econômica, étnica, de gênero ou de qualquer outra natureza que possa excluí-los ou precariamente incluí-los.
Assim, a inclusão social pressupõe não apenas a garantia de direitos e acesso a serviços básicos, mas também a emancipação individual das pessoas excluídas ou precariamente incluídas, para que possam assumir um papel ativo na construção de uma sociedade mais justa, equitativa e solidária.
Para que a inclusão social seja efetiva, é necessário que as pessoas que se encontram em situação de exclusão ou precária inclusão sejam colocadas no centro do processo, com protagonismo e poder de decisão sobre as políticas e ações que afetam suas vidas.
Isso significa que a inclusão social não se trata apenas de uma ação de caridade ou assistência, mas sim de um processo de transformação social que deve ser liderado pelas próprias pessoas excluídas ou precariamente incluídas.
Dessa forma, é importante que os indivíduos construam estruturas sociais inclusivas, que permitam que todos possam participar ativamente da vida em sociedade, contribuindo com suas habilidades e conhecimentos.
As estruturas sociais inclusivas são essenciais para uma sociedade justa e igualitária. No entanto, essas estruturas não podem ser impostas pelo poder público de maneira unilateral, mas devem ser construídas pela própria sociedade civil, através da participação ativa e colaborativa de seus membros.
A construção de estruturas sociais inclusivas é um processo complexo e contínuo, que envolve a colaboração de diferentes atores sociais, tais como organizações não-governamentais, empresas, escolas, universidades e grupos comunitários. É necessário um comprometimento coletivo para garantir que todas as pessoas tenham acesso aos mesmos direitos e oportunidades.
Nesse sentido, é importante que a sociedade civil se organize e se mobilize para participar ativamente da construção dessas estruturas. É preciso que cada indivíduo assuma a responsabilidade de fazer a sua parte, contribuindo para a criação de um ambiente mais inclusivo e igualitário para todos.
As políticas públicas também têm um papel importante na promoção da inclusão social, mas não podem ser as únicas responsáveis por essa construção. É necessário que a sociedade civil determine as ações do poder público, trabalhando em conjunto para criar espaços e oportunidades que possibilitem a inclusão de todas as pessoas.
Isso requer um comportamento ativo por parte de toda a sociedade, que deve estar disposta a reconhecer e valorizar a diversidade e as diferenças como uma riqueza cultural e humana, e não como uma fonte de discriminação e preconceito.
Em resumo, as estruturas sociais inclusivas não podem ser impostas pelo poder público, mas devem ser construídas individualmente pela sociedade civil, através da participação ativa e colaborativa de seus membros. É um trabalho coletivo e contínuo, que exige comprometimento e colaboração de todos os envolvidos.