A Humanidade tem enfrentado um acelerado progresso técnico, decorrente de uma onda tecnológica existente em razão da acumulação dos saberes tradicionais aos inovadores que, somados, evoluem para novas e disruptivas opções para o desenvolvimento da vida humana.
Como essas alternativas inovadoras ainda não são universais, isso é, ainda são exclusivas de minorias, enquanto a maioria da população padece de severos desafios, grandes incertezas quanto ao futuro ainda persistem, alimentando conflitos entre uma suposta segurança e bem-estar passados e as incertezas futuras.
É nesse contexto que têm evoluído em popularidade e eficiência os aparatos de Inteligência Artificial: ao mesmo tempo em que podem determinar vastíssimos contingentes de desemprego e pobreza, podem liberar e emancipar as individualidades humanas para misteres criativos, em que a razão é temperada pela emoção, e a sensibilidade se materializa em diversas inovações econômicas e sociais.
Para que a onda tecnológica seja concretizada em emancipação humana, a Educação Inclusiva deve ser implementada. Uma educação que seja acessível a todas as pessoas que, de alguma maneira, enfrentem barreiras. Esses obstáculos, deficiências presentes no ambiente e nas estruturas sociais, mas jamais nas pessoas, são, majoritariamente, os preconceitos de raça, condição social, origem, gênero, opção sexual, religiosidade e diversidade funcional.
A interação, nos ambientes educacionais, entre essa ampla pluralidade de individualidades desenvolvem os pretensos limites em capacidades, e, ao mesmo tempo, estimulam as habilidades emocionais e interpessoais de todos. Ou seja, a Inclusão é uma ferramenta poderosa no desenvolvimento das capacidades criativas e sensíveis de todos os seres humanos.
Com a Inclusão Social as ferramentas de inteligência artificial que poderiam martirizar enormes contingentes humanos nas masmorras da miséria transformam-se em instrumentos de emancipação humana, libertando-nos para os voos da criatividade, inovação e prosperidade!