Neste episódio, o jornalista fala sobre as controvérsias em torno da aquisição do território do Acre e seus reflexos no Brasil atual. Partindo de fatos históricos, Leandro Narloch demonstra como este caso reflete a dificuldade crônica do país em administrar um território tão extenso e os custos deste processo.
A série Leandro Narloch responde discute o livro Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e você pode participar enviando perguntas. Para participar, utilize o espaço de comentários no final do post. As melhores perguntas serão respondidas por Narloch ao final da série.
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Por quanto tempo o Acre foi um território/estado cuja teve que ser complementada pela União? É possível calcular o custo-Acre e comparar com seus ganhos na época da borracha?
Prezado Leandro,
Em primeiro lugar, parabéns pelo teu brilhante trabalho.
Gostaria, caso possível, que comentasse de forma mais aprofundada a questão da mata atlântica, a qual disseste foi devastada várias vezes, e o que podemos aprender com este fato tendo em vista o desenvolvimento sustentável.
Muito obrigado,
Cristiano Cechella.
… eu e minhas frases incompletas…
“Por quanto tempo o Acre foi um território/estado cuja RECEITA teve que ser complementada pela União”
Embora seja um livro que acerte em alguns fatos, mesmo já conhecidos de quem conhece um pouco da história do Brasil, a obra é contraditória, porque se propõe avessa à ideologia, ao mesmo tempo em que prega conceitos ideológicos fascista, racista e imperialista. De cara o livro nos deixa a impressão de que o culpado pela dizimação da população indígena nas Américas é o próprio índio e de que o responsável pela escravidão no Brasil foram os Negros. Isso é ridículo e falacioso. E o que dizer da tese ali exposta de que, se os europeus não descobrissem estas terras, os próprios índios se dizimariam. É demais. Afora tudo isso, vem a tona a velha concepção preconceituosa anti-nortista de que os estados brasileiros deficitários deveriam ser entregue ou vendidos ao estrangeiro, e cita como exemplo o Acre, Rondônia, Roraima e Alagoas. Por essas e outras, ainda assim, recomenda-se a leitura do livro, para termos a noção de como uma boa idéia, na cabeça de um troglodita, pode resultar uma pérola
No capítulo sobre nossos grandes escritores, seu livro revela que Machado de Assis era um censor a serviço do Império, e que uma de suas funções era barrar as peças contrárias à religião e às autoridades brasileiras de então. No entanto, no capítulo sobre a monarquia, você elogia a liberdade de expressão de que supostamente gozávamos naquela época. Isso não é contraditório? Você deixa bem claro que Dom Pedro II não era tão autoritário quanto o pai, mas Machado de Assis nasceu em 1839, apenas um ano antes do golpe da Maioridade. Portanto, ele só pode ter sido censor durante o período do Segundo Reinado. Como você explica isso?