Sempre que há alta na inflação dos alimentos e consequente aumento nos preços, especialmente nos produtos que fazem parte da rotina do brasileiro, como o arroz e o feijão, surge o questionamento: “o governo não deveria intervir?” A resposta é não! É isso que o comunicador e cientista de dados, Wagner Vargas, explica. Assista o vídeo!
A crise sanitária, alta do dólar e aumento nos preços dos grãos no mercado internacional são alguns dos fatores chamados pelo especialista de choque de oferta, que podem explicar a alta nos preços dos alimentos.
Segundo o cientista de dados, com o aumento no preço de custo para varejo e atacado, só existem dois caminhos: repassar os preços ou absorver o prejuízo – essa última opção tornaria o empreendimento insustentável.
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“O atacadista pode quebrar se não repassar o aumento nos preços, mas pior ainda pode acontecer se o governo obrigar que isso aconteça. Qualquer empresário precisa comprar um produto e tentar revender com alguma margem. A partir do momento que o empreendedor observa que a compra é mais cara do que a venda, a escolha racional é ele sair daquele mercado”, explicou.
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O controle de preços não é uma solução porque tem como consequência prateleiras vazias. E, neste cenário, todos os setores saem perdendo.
“Os problemas complexos dificilmente têm soluções simples, e toda vez que caminhamos para o controle de preços, os resultados são os piores possíveis, não só para os donos das empresas, que fecham as portas, mas para a população, que acaba ficando sem aquele determinado produto”, destacou.