O teto de gastos foi estabelecido em 2016 com o objetivo de limitar o crescimento das despesas públicas após um período de recessão econômica no Brasil. A medida ajudou a restabelecer a confiança no país, que encontrava-se com uma alta taxa de desemprego e endividamento da população.
Recentemente, o tema voltou a ser discutido pelo governo, e para que você entenda por que os gastos públicos devem ser controlados e como isso impacta na diminuição das carências da população, preparamos o “Millenium Explica: teto de gastos e redução da pobreza”, com a participação da economista, ex-diretora do Programa de Desestatização do Ministério da Economia e responsável pela direção do Instituto Millenium, Marina Helena Santos. Assista!
“Um país com elevada carga tributária, que gasta mais do que arrecada e tem um elevado endividamento, gera desconfiança entre os investidores, o que acaba pressionando as taxas de juros e também levando recursos para fora do país, pressionando a taxa de câmbio. O resultado disso tudo é um menor crescimento e uma inflação mais alta”, analisou.
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Com o teto de gastos, quando uma nova despesa é gerada, uma outra é cortada para que haja equilíbrio nos gastos. Marina Helena Santos também destaca que “não existe, portanto, nenhuma contradição entre equilíbrio fiscal e gastos sociais”, pois a medida veio justamente para que a crise não se repetisse.
Para que o Brasil continue se desenvolvendo, é necessário que as contas do Governo estejam controladas. O teto de gastos é uma medida que organiza os gastos e permite que o governante faça uma boa gestão do dinheiro público.