O controle e fiscalização dos recursos federais destinados à Copa do Mundo parece estar acima das possibilidades de gestão do Estado. É o que deflaga a declaração do Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) José Jorge sobre as verbas federais destinadas às obras da Copa: “é impossível dizer que não haverá superfaturamento em algumas delas”, disse o ministro.
Jorge participou, no Senado, do lançamento do Portal da Transparência paras os projetos da copa, feito em parceria com o TCU, que tem dois sistemas de acompanhamento e fiscalização: um só para as obras da Copa do Mundo e outra para os demais projetos federais.
O ministro também falou sobre a provação, pelo Congresso, do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para as obras da Copa do Mundo, lei que estabelece o sigilo nas licitações para determinados projetos com o objetivo de evitar que empresas concorrentes não saibam o preço da outra.
“Existe um preço básico, mas é uma coisa que não evita a pré-combinação. Além disso, os dados colhidos durante a execução só serão analisados no fim da obra”, disse o ministro.
Fonte: “O Globo”
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